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A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS

por Agar, em 30.07.12

 

                                                             
      

    Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.

    Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.

    O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.

    Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

    Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

    Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

    Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá  brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

    Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

    Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

    O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. 

    Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

    Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...

Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa  em nossa  vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.  Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".

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publicado às 16:14

A Intuição

por Agar, em 30.07.12

 

 

A intuição é uma compreensão global e completa de uma verdade, de um objeto, de um fato. Nela, de uma só vez, a razão capta todas as relações que constituem a realidade e a verdade da coisa intuída.

 

No sentido comum e popular de intuição, a palavra refere-se a um conhecimento sem fundamento teórico ou técnico, como quando alguém chega a um resultado por erro e acerto. Então se diz que agiu por "intuição". A intuição é comumente dita ser a idéia que se apresenta espontaneamente à mente como na solução de um problema.
Em filosofia, o uso que dela faz Bertrand Russell, por exemplo, é de um pronto conhecimento da verdade, de uma razão que não pede nenhuma causa ou razão anterior, algo que é um princípio geral e evidente por si mesmo "e não é ele mesmo capaz de ser deduzido de qualquer coisa mais evidente". Nisto ele inclui por um lado os princípios da lógica, e de outro as impressões básicas de nosso sentidos, que ele chama "verdades de percepção", e fatos da memória (Russell, 1943, p. 111-118). O uso que faço da expressão é um pouco diverso, porém não deixa de incluir perfeitamente as modalidades citadas.

Chamo intuição a qualquer forma pronta e completa de conhecimento ou experiência de consciência, e ai se inclui o conhecimento de nosso próprio Eu, que conhecemos por intuição sensível, como sensação interna, senestésica, separada e discriminada das sensações externas.

A intuição sensorial ou sensível é a consciência da dor, a consciência dos sons vários, dos cheiros diferenciados, da temperatura, do que é pesado ou leve, de objetos. É o perceber com um só olhar, discriminar em um só lance, um automóvel, uma pessoa, uma casa. Esta intuição é imediata. Tão pronta que parece ser uma comunicação direta entre mim e o objeto. Posso me desviar do objeto, sentar sobre o objeto, tapar o nariz devido a um mau cheiro, porém sem nada nomear, sem nada conceituar.

A intuição conceitual é a idéia. Platão teria usado a palavra "ideia" pela primeira vez, com o significado de visão da essência das coisas, em um mundo das essências, totalmente separado do mundo do qual temos nossas intuições sensoriais.

Entre os empiristas ingleses, idéia significou - em Locke - qualquer fenômeno psíquico. É, porém, Hume que faz o emprego terminológico que me interessa. Ele distingue entre "idéia" e "impressão"; impressão é a vivência de algo como atualmente dado, entendo que é a intuição sensível ou sensorial; idéia, em troca, é a vivência reproduzida, a vivência que reproduz uma impressão anterior, entendo que é a intuição conceitual.

Mesmo que se apresente limpa e pura à consciência, subitamente, como se proviesse diretamente da coisa intuída, o conceito, a idéia, depende da experiência. As intuições conceituais são possíveis desde que haja uma experiência prévia de intuições sensíveis. A razão é que as experiências que a mente guarda das intuições sensíveis é que vão permitir o uso dessas intuições como "suporte" para as intuições conceituais. Efetivamente, seria impossível compor-se a intuição conceitual se primeiro alguma sensação, principalmente de sons e imagens, não houvesse ocorrido nunca. Nas pessoas normais, dotadas de visão e audição, esses dois tipos de sensações são as duas formas comuns de intuição sensível utilizadas como suporte do pensamento.

A intuição conceitual ou idéia é a unidade construída a partir de todos os caracteres de uma coisa dentro de um certo domínio associativo: o conceito depende de uma elaboração associativa que não é consciente, e que por não ser consciente fez parecer aos modernos que havia idéias ou conceitos inatos. Esses caracteres captados entre descontinuidades associativas, é o que chamamos atrás um "objeto configurado". Por isso as intuições conceituais são de várias naturezas ou categorias, conforme o objeto configurado é construído segundo uma ou outra sintaxe.

Porém existem as intuições conceituais ou idéias às quais chegamos por via de um raciocínio, isto é, vamos questionando, vamos compondo uma linha de pensamentos em busca de um resultado que subitamente aparece pronto em nossa mente, como intuição de um fechamento perfeito para nosso raciocínio. Isto vale tanto quando procuramos causas últimas como quando procuramos um efeito último que é desejado. De modo que algumas intuições conceituais são redutíveis, e outras irredutíveis. Os juízos que as primeiras proporcionam são aqueles chamados sintéticos, e os juízos correspondentes às segundas são os analíticos.

Na intuição sentimental, o que captamos não é aquilo que o objeto é, mas o que o objeto desperta em nós como reação, no mesmo instante do conhecimento que dele temos. Essa intuição também depende de uma elaboração associativa que não é consciente, como a de adequação do objeto ao nosso plano de vida, que num relance nos aparece como uma disposição de aceitá-lo ou não, como sentimento de desejo ou repulsa, de afeto ou irritação, de que nos desafia, etc. A intuição sentimental acompanha a idéia porque provem da condição fisiológica que o arranjo associativo da configuração assumiu na experiência anterior com esse objeto.

As intuições têm vinculado a elas um impulso de ação ou reação que se manifesta como intuição comportamental. Isto sugere que uma configuração associativa tem elementos para gerar impulsos de comportamento. São os atos reflexos em geral, como as respostas prontas que dá o atleta ou o jogador.

O fato de que tanto a intuição sentimental quanto a intuição comportamental podem sofrer influência de uma química externa é sugestivo de que, por sua vez, estão vinculadas à configuração inconsciente da idéia por via de sua fisiologia. Vale dizer, a mesma idéia, a mesma intuição conceitual, pode despertar reações até opostas, quando a fisiologia natural da sua estrutura é artificialmente modificada, por exemplo, pela ingestão de álcool.

A compreensão da intuição comportamental ou impulso é importante para a Ética. Reconhecer que a pessoa agiu por um impulso, impensadamente, é em geral aceito como atenuante de sua culpa.

O homem primitivo é isto; é aquele que vive segundo suas intuições frente ao que se lhe depara. Tem a reação imediata e primária condicionada a objetivos vitais para sua sobrevivência natural e social, no sentido de manter o rumo aquisitivo positivo que a natureza pede. Creio que o que presentemente está em voga chamar "Inteligência emocional" corresponde a essa forma intuitiva e não refletida de conduzir as coisas, acreditando que tudo que ocorre espontaneamente à mente terá mais probabilidade de conduzir a um acerto que a ponderação e avaliação de probabilidades.

 

 

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publicado às 00:25

Aprendi

por Agar, em 25.07.12

 

APRENDI

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. 

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. 

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. 

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. 

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. 

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. 

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. 

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. 

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. 

Eu aprendi... Que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. 

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. 

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. 

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. 

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. 

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. 

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. 

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. 

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. 

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

Charles Chaplin

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publicado às 08:11

Lê com atenção!

por Agar, em 17.07.12

 

 

                  Amar a si mesmo

 

"Amarás a teu próximo como a ti mesmo." (Mar - 12,31)

 

Foi o mandamento que nos deixou Jesus. Quem se ama, pode amar aos outros da mesma maneira; porém quem se ama mal, quem se menospreza, fará o mesmo com os outros.

Há uma razão bem simples para amarmo-nos, pois somos filhos de Deus, filhos queridos e muito amados por Ele. Amar-se supõe compreender-se, apreciar-se, valorar-se, ser amigo de si mesmo, saber que a força de Deus esta dentro de cada um e com ele tudo é possível. O amar a si mesmo significa o portar-se bem consigo mesmo, o não irar-se, para poder portar-se bem com os outros e não ferí-los.

O Segredo do êxito de um crescimento são, se firma no amor a si mesmo. É certo que nos maus momentos, quando escurece e não se vê a luz, há que armar-se de força para seguir adiante, para não morrer no caminho.

Todos de alguma forma crescemos com algum tipo de complexo. Convém conhecer os mais freqüentes para tratá-los e poder superar essas barreiras que impedem o crescimento pleno da pessoa e o amor.

 

Conhece-te

 

Era uma vez uma água que não conhecia a si mesma. Estava cansada de ser transparente fria e de correr rio abaixo. Preferia ter sua cor vermelha, ser fogo e acender entusiasmos. Por isso escreveu a Deus pedindo que lhe mudasse sua missão.

Um dia recebeu uma carta de Deus onde Ele lhe falava das excelências da água e enquanto lia a resposta de Deus, se olhou a si mesma e viu a face de Deus, refletida nela.

Então compreendeu o privilégio de ser ela mesma, de poder ser o espelho de Deus.

Até que alguém não se conheça, não pode ver toda a riqueza e miséria, grandeza e pequenez que há dentro de cada ser humano.

"Conhece-te a ti mesmo", diz o filósofo. Por muitos séculos tem sido tafera de cada ser humano o conhecimento de si mesmo. Conhecer-se como se é identificar os traços da própria maneira de ser com suas possibilidades e limites, luzes e trevas acertos e erros. Conhecer-se é acolher-se, amar-se, ser amigo, mestre e senhor de si mesmo.

É saber-se, e crer-se filho de Deus. É bom conhecer-se de verdade, não enganar-se e conhecer os meios que dispõe para melhor discernimento.

Deus conhece nosso coração, débil e enfermo; de pedra às vezes, porém que ele o pode mudar. Por isso nos diz: "Incutir-lhe-ei a minha lei, gravala-ei em seu coração (Jer - 31,33), ou melhor 'criarei um novo coração' no que seja possível a aliança (Jer - 32,19).

O Hebreu concebe o coração como "o interior" do homem num sentido muito mais amplo. Ademais dos sentimentos o coração, "contém" também a memória, lembranças e os pensamentos, os projetos e decisões. Deus deu ao ser humano um coração para "pensar" para falar consigo mesmo, onde modela o próprio ser.

Com freqüência Deus leva o ser humano a conhecer-se, mostrando-lhe seu pecado.

O Salmo 50(51) é um exemplo bem claro de quanto chega a conhecer-se o ser humano quando reconhece sua culpa: "O meu pecado esta sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós que eu pequei e pratiquei o que é mau aos vossos olhos." (Sal - 50,6).

"O conhecimento de si sem Deus, não poderá conduzir mais que a desesperança." (Raul Pluz).

A oração nos ajuda a conhecer a Deus e a conhecer-nos. Na oração se desvendam muitos enganos.

Na passagem de Jesus e a Samaritana (Jo - 4, 5-30), se nos mostra como Jesus é mestre na arte de levar-nos ao verdadeiro conhecimento de nos mesmos.

Cada um pode dizer-lhe o mesmo que Natanael: "Donde me conheces?"

(Jo - 1,48).

Porém há que se lembrar o que afirma Evagrio Pôntico, o grande Eremita: "Se queres conhecer a Deus, aprende primeiro a conhecer-te". Não há um verdadeiro encontro com Deus sem um sincero encontro consigo mesmo. O caminho que conduz a Deus passa por nós mesmos e os demais.

O conhecimento de si mesmo é tarefa diária e um processo que nunca se acaba.“Jamais nos conheceremos plenamente se não conhecermos a Deus”; olhando sua grandeza socorramos a nossa baixeza; E olhando sua pureza veremos nossa imundície; considerando sua humildade, veremos quão distantes estamos de ser humildes” (Santa Tereza de Jesus).

 

 

As perguntas cruciais do homem verdadeiro de hoje, seguem sendo as quatro perguntas de Kant: "Que posso saber? A que responde num sentido e noutro: A Metafísica. Que devo fazer? a que responde: A Moral. O que esta me permitido esperar? A que responde: A Religião; Que é o homem? a que responde: A Antropologia e a Religião.

Se buscarmos ou não admitimos respostas a estas perguntas, poderemos criar sérios problemas ás nossas sociedades. Ao construir e ao mudarmos alicerces, teremos que ver se contamos ou não com o Senhor. Como dizia o salmista: "Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalharão os construtores".

Conhecer-se é saber de onde se vem e aonde se vai, é valorizar esta vida e a eterna. "Depois de haver percorrido todas as coisas, que ganhastes se si esquecestes tua própria vida? (Thomaz Kempis).

Pela humildade descobrimos a verdade. "Para chegar ao conhecimento da verdade há muitos caminhos: O primeiro é a humildade, o segundo é a humildade, o terceiro é a humildade". (Santo Agostinho).

Desde o conhecimento e a experiência descobriremos que Deus nos ama e nos dá a conhecer através dos conhecimentos.

Às vezes nossas antenas não estão orientadas no sentido correto até Deus, por isso não percebemos a mensagem.

O Pai em sua pedagogia nos traz à luz algo que jazia apagado em nosso interior e motiva a esquadrinhar nas escrituras para avaliarmos o amor de Deus nos ensinamentos de Jesus, e em geral da Igreja. Sem a graça de Deus, grande torrencial de tesouros permaneceria nos recôndidos da memória e, talvez, não seriam luz para o caminho.

Deus nos conhece à perfeição, sobretudo, nos ama. É bom pedir-lhe esta graça a cada dia, ao amanhecer e ao anoitecer: "Senhor, tu me conheces até o fundo; Tu sabes tudo o que faço; tu penetras desde longe minhas idéias; tu me vês, seja que caminhe ou que descanse" (Sal - 138-139).

 

Ama-te

 

O mandamento do amor poderia ser expresso assim: "Ama-te e crê em ti mesmo, e amarás e crerás no teu próximo (Joshua Liebman).

Um psiquiatra da Clínica Payne Whitney de Nova York disse: "Se as pessoas sentissem um amor são a si mesmas, ao invés de odiar-se e sentie-se mal consigo mesmas; Se amassem a criança que carregam dentro de si, em lugar de desprezar suas debilidades, nossa lista de espera se reduziria a metade...".

Sem o amor a si mesmo é quase impossível viver, pois cada momento se converte em uma ameaça, porque a pessoa se sente incompetente e inferior aos demais. Amar a si mesmo não é ser vaidoso nem orgulhoso. É sentir-se bem como é, perdoando-se, aprovando-se, e mostrando-se carinhoso e amável consigo mesmo, aceitando-se tal como é.

Para gozar de uma boa autoestima se requer: conhecimento de si mesmo, apreciar o que não é integração do negativo presente na própria vida.

O conhecer a si mesmo é uma tarefa diária. Conhecemos e adimiramos as maravilhas de nosso mundo, porém não nos compreendemos a nos mesmos.

Oh! Tarde te amei, formosura tão antiga e tão nova, tarde de amei". (Santo Agostinho). Não só o podemos aplicar a Deus, senão também a nós.

Cada pessoa, pois, deve aprender a amar a si mesma, a compreender-se, a aceitar-se, tal como é. Quem se aceita a si mesmo se liberta de uma infinidade de problemas.

O conceito que temos do que somos se deve em parte, ás experiências do passado: Êxitos, fracassos e como nos trataram na infância.

A criança aprende o que vê e o que vive e segundo os padrões que seus pais lhe transmitiram, assim aprende a amar-se ou a despresar-se.

“A autoestima não vem determinada pelo êxito social, o aspecto físico, a popularidade ou qualquer outro valor que não se ache diretamente sob o controle de nossa vontade. Ao contrário, depende de nossa racionalidade, honestidade e integridade, que são processos volitivos, operações da mente das quais somos responsáveis". (L. Field).

A autoestima nos torna aptos para viver a vida com todos os seus desafios e faz que sejamos cocientes de todas as possibilidades que existem dentro de nós.

A autoestima provém da autoconceituação. “A autoconceituação é uma recusa a negar ou desprezar qualquer aspecto de si mesmo: Nossos pensamentos, emoções, lembranças, atributos físicos, subpersonalidades ou ações". ( N. Branden).

Para proteger nossa autoestima, é necessário que saibamos avaliar nossa conduta da maneira apropriada. Devemos aprender a não nos desculpar-mos por nossas virtudes, nem nos reprovarmo-nos por elas, nem tratar de rechaçá-las.

A pessoa que se autoestima suficientemente possui, em maior ou menor grau, as seguintes características: apreço, aceitação, afeto, atenção, autoconsciência; abertura e - em uma palavra que inclui todas estas - afirmação. Quem tem uma autoestima elevada se sente apto para a vida, capaz e valoroso para levar a cabo qualquer tarefa. A pessoa que se autoestima se considera e se sente igual às outras pessoas, não se deixa manipular pelos demais e tem confiança em resolver por si mesma os problemas. A autoestima nos ajuda a ser mais felizes, a enfrentar com coragem as adversidades, a confiar, a nos sentir seguros, a amar-nos e a amar; Não odiar a nada e a ninguém, a tratar os outros com mais respeito, a triunfar na vida.

Contudo, quem tem baixa autoestima, costuma ser critico, tem um desejo excessivo de agradar aos demais, sofre de culpabilidade neurótica e de Depressão.

Aqui apresento alguns passos para amar-se a si mesmo:

 

- Deixar de criticar-te. A critica nunca muda nada. Nega a criticar-te. Te aceita tal como és. Todo mundo muda. Quando te criticas, tuas mudanças são negativas. Quando te aprovas, tuas mudanças são positivas.

 

- Não te assustes. Deixa de aterrorizar-te com teus pensamentos.

 

- Sê amável, apreciável e paciente contigo. Comporta-te bem

 

- Sê tolerante com tua mente. O ódio a si mesmo é o ódio aos próprios pensamentos.

 

- Elogia-te. A crítica destrói o espírito interior. O elogio constrói.

 

- Faz um brinde a ti mesmo. Busca formas de apoiar-te; Recorre a teus amigos e deixa-te ajudar.

 

- Sê indulgente com teus aspectos negativos. Compreende que os criastes para satisfazer uma série de necessidades.

 

- Cuida de teu corpo. Informa-te qual é a melhor nutrição para ti.

 

- Trabalha com o espelho. Olha-te nos olhos minuciosamente, Expressa o crescente amor que sentes por ti. Faz-lo Já! Não esperes setir-te bem.

 

Aprecia-te

 

Uma folha de papel, colocada sob uma mesa junto a outras folhas iguais a ela, achou-se um dia coberta de sinais.

Uma caneta carregada de tinta preta, tinha traçado sobre ela muitos desenhos e palavras.

 

- Porque tens me tratado assim? Disse a folha de papel à caneta.

Não podias evitar-me desta humilhação? Eu estava tão branca e limpa! Porém tu me sujaste com teu escuro inferno e me mutilastes para sempre!

 

- Espera - lhe respondeu a caneta. Eu não te sujei; Cobri-te de símbolos.

Antes tu não eras mais que uma simples folha de papel, agora te convertes-te numa mensagem. Tu guardas o pensamento do ser humano, és um instrumento precioso.

(Leonardo da Vinci)

 

"Amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração, com toda alma. com todas as tuas forças, com toda tua mente; E a teu próximo como a ti mesmo". (Luc - 10,27).

Este é o único mandamento que temos, é o único necessário para que tudo na vida possa dar certo. Se algum desses três temores falta, o ser humano adoece e morre. “É impossível a saúde psicológica a não ser que o fundamental da pessoa seja aceito, amado e respeitado pelos outros e por ela mesma". (A Maslow). Temos que amar e amar-nos com tudo o que somos e temos.

Há que amar a si mesmo da mesma maneira que a qualquer pobre membro do Corpo Místico de Cristo..."

Há que aprender a olhar-se a si mesmo com a mesma ternura tal qual olhase-mos o Pai (Bernanós). Fala-se muito, quase constantemente do amor ao próximo, e isso é bom. Porém teríamos que nos educar para valorizarmos a nós mesmos porque entre outras razões, em cada ser humano vive e atua Deus.

 

 

Quem ama a si mesmo:

 

- Se aprecia, descobre suas qualidades e desfruta delas.

 

- Sente afeto, se sente bem consigo mesmo e se trata com respeito e carinho.

 

- Se aceita tal como é, com suas virtudes e defeitos.

 

- Se cuida, presta atenção a todas as suas necessidades e cuida delas com muito amor.

 

- O que se estima não é vaidoso, egoísta, não se acha superior aos outros, não é autoritário. Se amar e aceitar os outros, será capaz de lutar para que todos sejam iguais em dignidade. A pessoa com baixa estima ao invés de amar aos outros, tratara de manipulá-los.

 

Deus nos fala ao ouvido e ao coração. Ele nos diz: Olha tu como ser humano, és um milagre de amor, com teus próprios dons e talentos. Como todo ser humano, tens tuas sombras e tuas luzes, porém podes melhorar e mudar tua vida para melhor, se te propores a isto.

Dentro de ti esta Deus e ele tem te dado o poder de pensar, de amar, de imaginar, de criar, de rezar; o poder de fazer milagres.

Diante de ti esta a vida e a morte; escolhe. Escolhe amar em lugar de odiar, escolhe rir ao invés de chorar, escolhe crescer ao invés de consumir-te, escolhe abençoar ao invés de amaldiçoar. Não temas começar de novo, não te lamentes nunca; não de atormentes e não te deprimas, pois Deus e Maria caminham contigo.

 

Valoriza-te

 

Vivia há algum tempo, conta K. Gibran, em uma montanha um homem que tinha uma estátua, obra de um antigo escultor. A tinha abandonado em algum lugar.

Um dia passou por ali um homem culto que lhe deu uma moeda de prata pela estátua. O outro homem ficou satisfeito e feliz com o negócio. Depois de muitos dias, o homem desceu até a cidade. Enquanto caminhava pela rua viu uma multidão de pessoas se amontoando diante de um edifício de onde um homem gritava: Venham! Venham ver a estátua mais maravilhosa do mundo!

Você só paga duas moedas de prata para admirar; É feita por um grande mestre escultor.

E o homem da montanha curioso, pagou duas moedas de prata e entrou no museu para ver a estátua que ele mesmo tinha vendido por uma moeda de prata...

Que pena não darmos valor ao que somos e temos.

Devemos amar-nos;

Autoapreciar-nos;

Valorizar-nos. 

E não podemos amar aos outros enquanto não nos amemos verdadeiramente a nós mesmos.

O verdadeiro amor aos demais supõe um amor verdadeiro a nós mesmos.

"É impossível que um homem possa estar em paz com os demais se não aprendeu a estar em paz consigo mesmo". (Bertran Russel).

O trabalho, pois, de qualquer Pai, será o de ensinar seu filho a descobrir tudo o que há de bom nele; A compreender-se a desfrutar-se.

Uma profunda compreensão de si mesmo constitui o principio de crescimento e felicidade. Se a criança, pois, recebe carinho, logo conclui o que é e como é; Desenvolve sentimentos de valor e vive otimista e alegre. Contudo, se si lhe ama condicionalmente: Se si alimenta bem... Se si comporta bem com seu irmão... A criança concluirá que seu valor esta em ser e parecer com os demais; Percebe que não é amado, que estão se utilizando dele, manipulando-o. A Autoestima é uma das melhores heranças que os pais podem deixar para seus filhos.

As pessoas que não são amadas, não aprendem a amar-se e estimar-se, reviram-se orgulhosas, críticas, tímidas, irascíveis, indecisas. Quase todo o problema psicológico provém de uma desestima e como a pessoa se vê, assim também atua.

Na medida em que não percebe o valor de si mesma, afirma o Dr. Glasser, a pessoa se fecha em algum destes "refúgios analgésicos": A depressão, a ira, a conduta anti-social, alienação, à doença física.

O amor é o sentimento mais forte e importante da vida. "O amor é a meta última e maior a que se pode aspirar o ser humano. Foi então quando compreendi o significado do maior dos segredos que a poesia, o pensamento, e as ciências tratam de comunicar: A salvação do ser humano se alcança no amor e através do amor" (Viktor Frankl). Efetivamente, tudo se alcança com o amor. Por isso, sem dúvida, o mais importante será amar-se a si mesmo e aos outros com toda força do ser: Alma, vida e coração.

 

Autoestima e Educação

 

O Filme: Meu pé esquerdo, uma comovente historia baseada em fatos reais, é um exemplo do poder transformador da confiança inquebrantável de uma mãe em seu filho, que desde o nascimento não podia mover o pé esquerdo, devido a uma paralisia cerebral.

Animado e apoiado fundamentalmente por sua mãe, conduto também pelo resto da família, Crhisty Brow - que era por demais inteligente - Aprendeu a ler, escrever e pintar com grande destreza, ao ponto de seus quadros serem expostos em uma grande galeria de arte e seus vários livros publicados por importantes editoras. Também, namorou e casou, desfrutando de uma vida feliz até sua prematura morte.

Muito bem ou mal, é o que podem fazer os pais a seus filhos. É fácil destruir, mais é muito mais difícil construir. Destrói-se um edifício em poucos segundos; Para construir este mesmo edifício se leva meses, até anos. Igualmente ocorre com uma pessoa. Modificar uma pessoa negativa em positiva leva anos. A falta de autoestima, normalmente tem suas raízes na educação dos primeiros anos. Quando se ensina uma criança a respeitar-se a si mesma, a valorar-se, ela tem maior facilidade para desenvolver tudo o que nela há de bom ao longo da vida.

Cada pessoa terá que estar consciente que é portador de uma alta dignidade. Isto não significa que a pessoa tenha que ser vaidosa e egocêntrica.

Quem tem uma baixa autoestima, geralmente sente-se além do que já foi dito, desanimado, triste e sem rumo, Não tem desejo de viver e não se atreve a desenvolver nenhum empreendimento audacioso...

Esta pessoa tem enorme dificuldade em valorar-se positivamente, e não aceita que outras pessoas ás animem.

O que carece de autoestima resolve viver com sentimentos de culpa, vergonha ou insatisfação. Nada lhe satisfaz. Carece de idéias e de metas e subestima os êxitos que pode alcançar. Para animar uma pessoa que carece de autoestima, é necessário estimulá-la a realização de grandes ideais, de melhorar a cada dia. Necessita de conselhos que a levem a enfrentar com coragem os possíveis contratempos da vida.

A tarefa de melhorar-se tem que ser realizada com calma, porém com ânimo constante, já que é um processo a longo prazo. Não se deve defrontar com tarefas angustiosas ou estressantes. Precisa empenhar-se continuamente, dia a dia com serenidade, de modo cordial e espírito esportivo, sabendo das dificuldades que enfrentará e a importância radical da constância neste propósito.

 

Uma mão amiga

 

São bastante conhecidos, e com grande êxito editorial, os livros de J.K. Rowling sobre Harry Potter o menino órfão e criado de mal vontade pelos Durley, seus tios. Dentro dele um artista, um mago... porém não estava consciente disto, até que ao completar 11 anos lhe ajudam a descobrir sua realidade.

Acredito de cada menino(a) é um Harry Potter, um mago que deve descobrir seu mundo, seu interior e a chegar a realizar-se como artista, como criador, como gênio... Porém também é verdade que faz falta a “mão de neve” que lhe de o “toque mágico”, que lhe ajude a descobrir sua realidade interior e lhe vá orientando em seu caminhar e crescer. Quantos gênios se perdem por não encontrar uma “mão amiga”, que lhe ajude a ser o homem ou mulher, que Deus quer que seja!

A motivação que se proporcione ao que carece de luzes para ver o bom de si mesmo  e dos outros, tem de estar fundada no bem estar dos outros e na realidade.  Não se trata de elogiar virtudes que não existem e elevar a pessoa tão alto que a queda seja maior. Trata-se de que a pessoa mude o seu modo de ver, de trabalhar, de encaixar as conquistas e fracassos. Por isso saber perdoar-se a si mesmo é importante.

Nas pessoas de baixa autoestima lhes é muito difícil o perdoar-se a si mesmas. E estão tristes porque não se perdoam a seus próprios fracassos, porque não são capazes de esquecer os erros passados e vivem em um continuo temor do que pode acontecer no futuro. Movem-se num circulo permanente de desprezo e desanimo.  Vêem-se amarrados de pés e mãos com se fossem escravos no cárcere.

É preciso, pois, aprender a valorar-se, a aceitar-se a si mesmos. Aceitar-se a si mesmo é encontrar um sensato equilíbrio entre exigir-se e compreender-se a si mesmo. É bom lembrar os fatos bons do passado. Diz um provérbio: “A lembrança do mal tem longa duração; a lembrança do bem logo passa”. É que temos tendência a guardar imediatamente os males recebidos e, logo, não reconhecemos os benefícios recebidos. Só a educação faz nascer em nós a gratidão.

Diz Jacques Chevrot: “Agradece ao menor serviço prestado por quem quer que seja mais pronuncia esta palavra sem qualquer presunção, como se mudasse um simples olhar. Por si só, esta palavrinha recompensa todos os trabalhos; refaz a frase acaso um pouco dura que você omitiu anteriormente; equivale a um sorriso e, às vezes, o provoca; faz feliz ao que a pronuncia e aquele a quem é dirigida”. “É de bom grado ser agradecido”. Diz um ditado popular. E há que agradecer o novo amanhecer, como o novo entardecer, agradecer aos próximos e aos distantes, agradecer a Deus ou á vida pelo que nos tem dado pelo que nos tem tirado e pelo que nos tem deixado.

Conta à tradição que, em certa ocasião, um bandido chamado Angulimal foi assassinar Buda. E Buda lhe disse: ”Antes de matar-me, ajuda-me a cumprir meu ultimo desejo: corta, por favor, um ramo desta arvore. Agulimal lhe olhou com assombro, porém resolveu conceder-lhe aquele estranho desejo, e de um corte fez o que Buda lhe havia pedido. Porém logo Buda lhe acrescentou: agora, por favor, volta a grudar o ramo na arvore, para que continue florescendo. Deves estar louco – replicou  Angulimal – Se pensas que isso é possível.  Ao contrário – disse Buda – o louco és tu, que pensas que és poderoso porque podes ferir, matar e destruir. Isso é coisa fácil, de meninos.

O verdadeiramente poderoso é o que sabe acreditar e curar!”

Ensinar as crianças a valorar-se e a ser agradecidos, será tarefa diária para os pais e educadores e de uma mão amiga.   

 

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publicado às 03:07

Quando você estiver triste sorria e tudo vai passar

por Agar, em 14.07.12

Sorrir

Versão de Smiles

Sorri,
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios.
Sorri,
Quando tudo terminar,
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador.
Sorri.
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz,
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz.

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publicado às 22:49

Piloto faz pouso de emergência em estrada

por Agar, em 14.07.12

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publicado às 20:55

Aprendi

por Agar, em 14.07.12

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. 

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. 

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. 

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. 

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. 

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. 

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. 

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. 

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. 

Eu aprendi... Que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. 

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. 

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. 

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. 

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. 

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. 

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. 

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. 

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. 

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

Charles Chaplin

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publicado às 20:54

Este homem é um perigo para a sociedade brasileira

por Agar, em 11.07.12

 

Disfarçado e dissimulado. Não se engane; este homem é normal do ponto de vista psicológico e psiquiátrico Usa de uma verbalização paradoxal para enganar e ludibriar.

Antonio Garcia Neto - Brasil

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publicado às 06:20

A Abadia de Genesee

por Agar, em 11.07.12

Se você sente-se chamado á vida religiosa, esta é uma grande oportunidade!

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publicado às 06:16

Que Vidão!

por Agar, em 11.07.12

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publicado às 06:15


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