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Entre os terráqueos, o homem não foi o pioneiro no espaço. Mas foi o responsável por enviar várias espécies de animais antes de Yuri Gagarin e Neil Armstrong. Moscas, peixes, tartarugas, lesmas, minhocas e abelhas já tiveram sua experiência extraterrena. Até mesmo aranhas foram enviadas para testar suas habilidades de tecer uma teia em ambiente de microgravidade.
A viagem de animais ao espaço começou em 1947, quando os americanos enviaram moscas-das-frutas em uma cápsula. A partir de então, Rússia e EUA passaram a mandar animais maiores. Primatas eram os preferidos pelos astronautas, enquanto os cães eram os escolhidos dos cosmonautas. Já na França, um gato ficou famoso por ser o primeiro, e único, felino escolhido para desbravar o cosmos.
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou nesta sexta-feira à Justiça Federal 24 pessoas envolvidas no esquema criminoso infiltrado em órgãos federais e agências reguladoras para elaborar pareceres técnicos fraudulentos e favorecer interesses privados, investigado pela Operação Porto Seguro. Entre os crimes praticados pelo grupo estão formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influência, falsidade ideológica e falsificação de documento particular.
Foram denunciados por formação de quadrilha a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, o ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira e seus dois irmãos, o então diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Rubens Carlos Vieira e o empresário Marcelo Rodrigues Vieira. Também foram denunciados pelo mesmo crime os advogados Marco Antonio Martorelli e Patrícia Santos Maciel de Oliveira.
De acordo com a denúncia do MPF, o núcleo principal da quadrilha era operada pelos irmãos Vieira. Rosemary, responsável por indicar Paulo e Rubens para as agências reguladoras, atuava como operadora de tráfico de influência.
Na denúncia, o MPF diz ter identificado cinco episódios que envolvem favores, vantagens solicitadas, cobradas ou recebidas por Paulo Vieira a Rosemary. São descritas ainda 27 situações nas quais Rosemary pediu favores, cobrou ou recebeu vantagens dos irmãos Vieira.
A denúncia é assinada pelos procuradores da República Suzana Fairbanks Oliveira, Roberto Antonio Dossiê Diana e Calos Renato Silva e Souza.
A morfina é uma droga barata, de fácil uso e eficiente no controle da dor. Então, por que milhões de pessoas no mundo morrem sentindo dor, sem acesso ao medicamento?
Em um ala do hospital Mulago, em Kampala, capital de Uganda, na África, um dos leitos é ocupado por uma paciente idosa chamada Joyce.
Em sua agonia, ela torceu os lençóis em torno de si mesma. Seu rosto também está contorcido pela dor. O marido da paciente circula em torno da cama, sem saber o que fazer.
Joyce tem câncer, e a doença se alastrou por todo o seu corpo. Poucos dias atrás, ela estava sendo medicada com morfina. Mas os suprimentos do hospital terminaram.
Segundo uma enfermeira, a paciente sente dor constantemente. "Ela descreve a dor como profunda -- dentro dos ossos", afirmou.
O governo de Uganda produz e distribui sua própria morfina para uso em hospitais, mas por falta de organização, a distribuição da droga é irregular.
Sofrimento desnecessário
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de cinco milhões de pessoas com câncer morrem anualmente em condições de dor intensa, sem ter acesso a morfina.
"O fato de que o que separa essas pessoas do alívio daquela dor é uma droga que custa US$ 2 por semana é simplesmente inadmissível", disse Meg O'Brien, chefe da ONG The Global Access to Pain Relief Initiative -- entidade que luta por um maior acesso à morfina.
O'Brien disse que em países ricos, como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, existe morfina suficiente para tratar 100% das pessoas que sentem dor. Em países de baixa renda, no entanto, esse índice cai para 8%.
A morfina é produzida a partir de papoula (Papaver somniferum) - cujo "leite" também é usado para a fabricação da heroína. Ela foi descoberta em 1804 e comercializada como analgésico, pela primeira vez, em 1817. Ela é recomendada pela Organização Mundial de Saúde para combater a dor em casos específicos.
Segundo alguns relatos, no entanto, é praticamente impossível de se encontrar morfina em cerca de 150 países de baixa renda -- a lista também inclui alguns países de renda média. Vários governos não oferecem a droga, ou limitam seu uso, por temor de que ela seja usada para fabricar heroína.
Muitos médicos também relutam em receitar o medicamento, temendo que os pacientes fiquem viciados -- algo que, estudos comprovam, raramente ocorre.
Na Índia, ter ou não ter acesso à morfina vai depender de onde você é tratado. Em Mumbai, o moderno e bem equipado Tata Memorial Hospital tem quantidades suficientes de morfina para tratar seus pacientes.
"Nunca ficamos sem", disse a médica Mary Ann Muckaden, encarregada do controle de dor no hospital.
Mas a história é muito diferente em outras partes do país. Muckaden calcula que entre 1% e 2% apenas dos indianos com câncer tem acesso a morfina.
Dinesh Kumar Yadav, com 28 anos, viajou 30 horas em um ônibus para ir buscar morfina no Tata Memorial Hospital. A esposa de Dinesh está em casa, na cama, com dor, mas não pode obter morfina no estado onde os dois vivem, no norte do país.
Muckaden diz que parte do problema é uma burocracia asfixiante. "Muitos médicos no norte não querem enfrentar o rigoroso processo de licenciamento para estocar morfina", afirma.
Preconceito
Não são apenas problemas de distribuição que separam pacientes com dor intensa da morfina.
O Palliative Care Centre Cipla, em Pune, no Estado indiano de Maharashtra -- um hospital que oferece tratamentos paliativos para pacientes com câncer -- tem morfina em abundância. Porém, médicos relutam em referir pacientes para o centro, que tem capacidade ociosa de 40%.
"Isto aqui é um paraíso na Terra", disse Asha Dikshit. A mãe dela sofria de câncer de mama e foi internada no Cipla no estágio terminal de sua doença.
Arejado e cercado de fontes e jardins, o lugar deixou uma boa impressão em Asha, apesar de sua mãe ter morrido ali.
"Ela estava em agonia, tinha dor nas costas e às vezes sofria alucinações". Asha conta, no entanto, que a mãe morreu em paz, medicada com morfina.
Todos os pacientes do centro têm câncer, e o tratamento é gratuito.
Por que haveria, então, tantos leitos vazios no Cipla?
A diretora do hospital, Priya Kulkarni, disse que muitos pacientes têm preocupações em relação à morfina.
Eles associam a morfina com morte e se retraem quando os médicos sugerem seu uso, ela explicou.
E pela mesma razão, os próprios oncologistas também deixam de mandar seus pacientes para o centro.
"Dizer algo como, 'Vou enviar você para um especialista em (tratamentos) paliativos' significa dizer, indiretamente, 'não tem mais nada que eu possa fazer por você'".
Indícios positivos
Apesar de tantos obstáculos ao uso da morfina nos países em desenvolvimento, Kulkarni e outros dizem que já há algumas melhorias.
Em países de baixa renda, o consumo aumentou dez vezes desde 1995, segundo dados do International Narcotics Control Board. E em vários países onde, até pouco tempo, não havia morfina - como Uganda, por exemplo -- hoje já existem suprimentos, ainda que limitados.
De volta ao hospital em Kampala, onde a paciente Joyce se contorcia de dor por falta de morfina, a especialista em tratamentos paliativos Leslie Henson teve sorte: ela encontrou um último vidro de morfina em uma prateleira, suficiente para tratar dois ou três pacientes.
Logo, a droga é administrada na paciente, que sorri. Seu rosto não está mais contorcido e seu marido está aliviado.
Outros pacientes no hospital ainda sofrem. Mas nas próximas horas, ao menos, Joyce não sentirá dor.
BBC
A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Esta declaração foi assinada por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem enumera os direitos humanos básicos que devem assistir a todos os cidadãos.
Este dia é um dos pontos altos na agenda das Nações Unidas, decorrendo várias iniciativas a nível mundial de promoção e defesa dos direitos do homem.
O dia 10 de Dezembro é também marcado pelo entrega do Prêmio Nobel da Paz.
O consumo de drogas causa, certamente, uma sensação agradável. Caso contrário, as pessoas não a consumiriam. Mas as consequências são tão graves e provocam tanto sofrimento que nenhum toxicômano se lançaria nessa viagem sem volta se, ao iniciar o consumo de drogas, tivesse total consciência dos efeitos que estas iriam provocar no seu próprio organismo e nas suas relações com a sociedade.
Um jovem, iludido por promessas vãs para a solução dos seus problemas, a maioria deles, inerentes à adolescência, começa a experimentar drogas leves e em pequenas doses. Ao aceitar um primeiro “charro” ignora, ainda, que está a dar o primeiro passo para um precipício que acabará por destruí-lo.
As primeiras perturbações manifestam-se rapidamente e ele torna-se ocioso, perde o gosto por todo o esforço físico. Todos os prazeres e interesses da vida vão-se perdendo. A alegria, a curiosidade, a sensibilidade, o respeito pelos outros e a sexualidade vão, progressivamente, desaparecendo.
Entretanto caiu numa teia em que imperam fortes interesses capitalistas. O vício rapidamente se instala: a dose vai aumentando e a força da droga também. O jovem torna-se um toxicodependente. Como a droga é muito cara, o toxicômano, que não pode passar sem ela, paga-a a qualquer preço e torna-se capaz de cometer crimes para obter as doses de que necessita.
O viciado torna-se um destroçado físico e moral. A sua recuperação será muito difícil, mesmo com a ajuda de curas de desintoxicação.
Presentemente, é importante que os jovens tenham conhecimentos que lhes permitam compreender o quão complexa é esta problemática, de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo.
A ligação de jovens e adolescentes com drogas é vivida diariamente por milhares de famílias no seu dia-a-dia.
-“Cada ser humano tem uma história diferente. Não existe uma fórmula que explique como ou porquê um jovem procura as drogas. No entanto, é possível dizer que o abuso de drogas por adolescentes é uma das conseqüências da cultura imediatista, desapaixonada e carente de novas idéias e ideais que vivemos nos últimos anos", afirma o psicoterapeuta Flávio Gikovate, autor de livros como “Drogas - Opção de Perdedor” e “A Arte de Educar”.
A dependência das drogas é semelhante a comportamentos como comer ou consumir compulsivamente, que também cresceram muito nos últimos anos. Vivemos numa sociedade que estimula a dependência e que reprime os gestos autônomos com muito rigor, fazendo com que as pessoas busquem conforto em algo de que dependam.
Especialmente nas últimas décadas, desde que as drogas passaram a ser “moda”, diversas pesquisas científicas tentam identificar os motivos que levam o ser humano a recorrer às drogas: A influência do grupo? A insegurança diante da vida? A necessidade de amenizar a dor ou a fome? A busca do prazer? Na verdade, o homem pode buscar a droga por todos esses motivos. Mas, entre os adolescentes, a droga tem uma relação direta com a falta de perspectivas, com o tédio, com a dificuldade de lidar com a vida de forma responsável. Não se sabe ao certo se esses aspectos são a causa ou o efeito da droga, mas um adolescente com pouco interesse pela vida e pelos relacionamentos humanos está mais propenso a procurá-la.
Muitos jovens e adultos que se dirigem a centros de tratamento para pedir ajuda referem que querem deixar a droga mas que não conseguem viver sem ela e acrescentam ainda que a droga já não lhes dá qualquer prazer. Contudo, a falta dela provoca-lhes um enorme vazio. Durante o tratamento, o toxicodependente confronta-se com uma situação muito complicada: Precisa de afastar-se da droga que lhe consumiu abusivamente a vida e reconquistar a confiança em si e nos outros, assim como o gosto pela vida. Este percurso é, muitas vezes, interrompido por recaídas, pois a dependência psicológica da droga é difícil de ser resolvida.
Todo o uso de drogas, lícitas ou ilícitas, têm consequências que em alguns casos podem ser insignificantes e negligenciáveis mas que em outros casos assumem proporções bastante graves. Um simples copo de vinho, ou um charro, podem ser o objeto de uma primeira experiência que pela repetição pode ter efeitos graves num futuro mais ou menos distante, ou mesmo durante o período em que se está sob a sua influência.
A Droga é uma das maiores desgraças da humanidade recente. Pior que muitas guerras devasta e destrói o ser humano, obra das mãos do Deus único e verdadeiro. Muitos se usam de pessoas destroçadas para se auto-promover e a ganhar credibilidade através da falsa pregação. É o caso da universal de Edir Macedo, Larápio da Fé, Falso profeta, enganador de gente de boa fé, eis o que diz o Senhor sobre ti: “Disse Jesus aos seus discípulos: Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.Pelos seus frutos, os conhecereis. Porventura podem colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. A árvore boa não pode dar maus frutos nem a árvore má, dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Pelos frutos, pois, os conhecereis.” (Mt 7,15-20), e: Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Vós fechais aos homens o Reino dos céus. Vós mesmos não entrais e nem deixais que entrem os que querem entrar. [Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Devorais as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso, sereis castigados com muito maior rigor.] Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis mares e terras para fazer um prosélito e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior que vós mesmos. Met - 23, 13-15 e “Se alguém disser a vocês: 'Aqui está o Messias', ou: 'Ele está ali', não acreditem. Porque vão aparecer falsos messias e falsos profetas, que farão grandes sinais e prodígios, a ponto de enganar até mesmo os eleitos, se fosse possível. Vejam que eu estou falando isso para vocês, antes que aconteça.”
Apesar de não ter aprovado a elaboração de um documento insuflando a militância a se rebelar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e renegar o resultado do julgamento sobre o mensalão, sugerida por alguns, o PT decidiu apoiar os condenados na base da camaradagem. O presidente do partido, Rui Falcão, admitiu ontem que diversos petistas têm se mobilizado para passar o chapéu com o objetivo de bancar as multas que foram imputadas os quatro réus da legenda.
Na lista de condenações da ação penal 470 constam os nomes de quatro integrantes do PT: o ex-tesoureiro Delúbio Soares, o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente da sigla José Genoino e o deputado federal João Paulo Cunha (SP). Juntas, as multas aplicadas pelo Supremo a eles somam R$ 1,8 milhão — R$ 325 mil de Delúbio; R$ 676 mil de Dirceu; R$ 468 de Genoino e R$ 370 mil de João Paulo.
Rui Falcão nega que o PT vá assumir institucionalmente a dívida, mas apoiou a possibilidade de uma colaboração coletiva. “Já ouvi manifestação de inúmeros companheiros dispostos a se cotizar, até porque os companheiros não têm recursos para pagar essas multas totalmente desproporcionais aos crimes que lhe são imputados", declarou. Questionado se contribuiria com a vaquinha, Falcão não hesitou. "Se houver manutenção das multas, se houver essa cotização e me pedirem uma participação, dentro dos meus meios, eu vou contribuir", comprometeu-se.
O presidente manifestou também ser contra a perda imediata dos mandatos de parlamentares condenados. “A Constituição defere ao Congresso Nacional o direito de cassar ou não mandatos e sou favorável que o Congresso resolva", comentou. O caso ainda está em discussão entre os ministros da Corte.
O diretório nacional da legenda esteve reunido nos últimos dois dias em Brasília para, entre outras coisas, fazer um balanço das eleições municipais. Falcão destacou também que não haverá qualquer punição interna aos réus com o resultado do julgamento, apesar de o estatuto partidário indicar que deve ser expulso quem sofrer condenação transitada em julgado por crime “infamante” ou práticas administrativas ilícitas. “Não vemos nenhum crime infamante e questionamos o caráter político do julgamento do STF”, definiu.
Dirceu participa de discussões
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi o único dos três integrantes do comando do partido condenados pelo STF no julgamento do mensalão a comparecer ao encontro do diretório nacional da legenda, em Brasília, para, entre outras coisas, fazer um balanço das eleições municipais. Ele participou de todos os debates nos dois dias de reunião, chegou a fazer comentários ao microfone, mas não atendeu a imprensa. Na mesa de debates, havia uma proposta de convocar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e militantes a irem às ruas em crítica ao STF e defesa dos condenados no mensalão. A sugestão, porém, nem foi votada. “O Dirceu está satisfeito com a defesa que o PT já lhe fez”, garantiu o presidente.
PF indicia Rosemary
Apesar de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ter afirmado ao longo da semana que a ex-chefe de gabinete da Presidência da República Rosemary Nóvoa de Noronha não havia participado ativamente do grupo que vendia pareceres técnicos do governo a empresas privadas, a Polícia Federal revisou a investigação e decidiu indiciá-la também por formação de quadrilha. O relatório da PF sobre a Operação Porto Seguro, entregue na sexta-feira à 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo e cujos dados básicos foram divulgados ontem, amplia o número de indiciados e aperta o cerco contra a mulher que tinha ligações estreita com o poder. Com isso, o balanço da operação soma 23 indiciados.
A Justiça Federal condenou o bicheiro a 39 anos e 8 meses de prisão.
O bicheiro Carlinhos Cachoeira foi transferido no fim da tarde da carceragem da Polícia Federal, em Goiânia, para um presídio de segurança máxima.
Cachoeira foi levado para o Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, onde ficará sozinho, em uma cela de seis metros quadrados. A Justiça Federal condenou Carlinhos Cachoeira a 39 anos e oito meses de prisão pelos crimes de corrupção, peculato, violação de sigilo e formação de quadrilha. Todos descobertos na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O bicheiro foi preso na sexta-feira (7) à tarde, depois de ficar 16 dias em liberdade.